quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

ANTÔNIO FERNANDES DANTAS



Antonio Fernandes Dantas, natural de Caicó, nascido a 18 de maio de 1881. Era um temperamento pacífico e acomodado. Vindo para o governo do Estado por uma contingência de orientação política getulista, de dividir para governar, não teve outra maior finalidade que auferir as possíveis vantagens do exercício do cargo e aplicar suas longas horas de ócio, após a assinatura do expediente organizado por seus auxiliares em enchê-las com a única paixão de sua velhice e jogo. Por outro lado, se a tendência ao autoritarismo que é um quase hábito que caracteriza 90% do militar de carreira, se não se manifestou nessa interventoria, também a ausência de cheqfes políticos que marcou. Faleceu em janeiro de 1966

Nomeado a 10 de junho de 1943, chegou em Natal no dia 2 de julho e tomou posse no seguinte e governou até 15 de agosto de 1945. O novo interventor manteve quase a mesma equipe de auxiliares do governo anterior , fazendo apenas algumas modoficações, como a nomeação de José Varela para o cargo de prefeito de Natal, que com a dedemocratização do País, em 1947, seria eleito governador do Rio Grande do Norte. O desembargador João Dionísio Filgueira, Mossoroense, foi nomeado Secretário-geral do Estado. O INTERVENTOR também manteve o jovem Aluízio Alves (11/8/1921), por quem tinha grande admiração, como diretor de Reeducação e Assistência Social(SERAS), que construiu o abrigo de idosos “JUVENTO BARRETO”, o abrigo de menores “MELO MATO” e o orfanato PADREJoão Maria, para crianças desemparadas. Aluízio exercia ainda, cumulativamente, a direção da LBA no Estado

De 03-07-1943 a 15-08-1945
por JOÃO BATISTA MACHADO
O novo interventor manteve quase a mesma equipe de auxiliares do governo anterior, fazendo apenas algumas modificações, como a nomeação de José Augusto Varela para o cargo de prefeito de Natal, que, na redemocratização do País,em 1947, seria eleito governador do Rio Grande do Norte. O desembargador João Dioniso Filgueira foi  nomeado secretário - geral do Estado

O general manteve também o jovem Aluízio Alves, por quem tinha grande admiração, como diretor do Serviço de Reeducação e Assistência Social -SERAS, que construiu o abrigo de velhos “Juvino Barreto”, o
abrigo de menores “Melo Matos” e o orfanato padre “João Maria” para crianças desamparadas. Aluízio exercia ainda, cumulativamente, a direção da LBA no Estado.

REMANESCENTE
Recebeu instruções do governo federal no sentido de apoiar, no Estado, a liderança política de José Augusto, concentrada no extinto Partido Popular. Quando da criação dos novos partidos, já na fase da redemocratização do País, os remanescentes do antigo Partido Popular, que era o de expressão maior, resolveram romper com o interventor e seguir o caminho da oposição, apesar das benesses que tinham recebido do general Fernandes Dantas. Dos 42 prefeitos do Estado, apenas um ficou solidário ao interventor. Os demais, solidarizando-se com José Augusto e renegando ao general, pediram demissão.

A sua ala mais expressiva fundou a União Democrática Nacional - UDN, enquanto a minoria ficou com o interventor e passou a trabalhar para a criação do Partido Social Democrático -PSD. A partir de então começaram as disputas políticas acirradas entre os dois blocos, que antes viviam sob o mesmo teto.

APTIDÃO
Valendo -se da sua intimidade com o palácio do Catete, o astuto Georgino Avelino dizia aos poderosos  da época que o general não tinha aptidão para a política. Foi nomeado interventor em seu lugar, em 1945, para organizar o novo partido, o PSD, que no pleito de 1947 levou à vitória o deputado José Varela, candidato seu ao governo do Estado.

O general Fernandes Dantas tinha ocupado antes o comando da Polícia Militar do Estado no governo de Juvenal Lamartine. Quando estava servindo em Salvador como coronel, foi nomeado interinamente interventor federal da Bahia, em 1937. Em 1945, concorreu à senatória pelo PSD, juntamente com Georgino Avelino, perdendo a eleição para o udenista José Ferreira de Sousa, primo do majó Theodorico Bezerra, que, embora sendo um dos caciques do PSD, o apoiou. Foram eleitos Georgino Avelino (PSD) e Ferreira de Sousa (UDN).

Na eleição de um terço do Senado, em 1947, o general Antônio Fernandes Dantas compôs a chapa de senador, como suplente do empresário João Câmara. Todavia, seu registro de suplente foi anulado pela Justiça Eleitoral. O general encerrava assim sua participação na vida pública do Rio Grande do Norte. O secretário geral do Estado durante a sua gestão foi João Dioniso Filgueira. O general Dantas nasceu em Caicó e faleceu no Rio de Janeiro, em 1966.
FONTE:Extraído do livro “Perfil da República no Rio Grande do Norte (1889-2003)”, de autoria do jornalista e historiador João Batista Machado (págs. 125-128)
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

ANTÔNIO FERNANDES DANTAS


Militar; interv. Ba 1937-1938; interv. Rn 1943-1945.
 ANTÔNIO FERNANDES DANTAS  - interventor federal nomeado pelo Presidente Getúlio Vargas.  
Mandato: 3 de julho de 1943  a 15 de agosto de 1945 

Antônio Fernandes Dantas nasceu em Cai­có (RN) no dia 18 de maio de 1881.
Ingressou na Escola Militar da Praia Ver­melha, no Rio de Janeiro, então Distrito Fe­deral, em fevereiro de 1898. Aspirante-a-ofi­cial da arma de artilharia em março de 1904, passou a segundo-tenente em fevereiro de 1909 e a primeiro-tenente cinco meses depois. Em maio de 1919 foi promovido a capitão, em março de 1924 a major, em março de 1929 a tenente-coronel e dezembro de 1933 a coronel.
No dia 1º. de novembro de 1937, foi no­meado comandante da 6ª. Região Militar, se­diada em Salvador e, simultaneamente, exe­cutor na Bahia do estado de guerra, decretado pelo presidente Getúlio Vargas em 2 de outu­bro para vigorar em todo o país.  Simpatizante do integralismo, logo que chegou à capital baiana enviou telegrama ao governo federal solicitando maiores recursos para reprimir os comunistas.
Decretado o Estado Novo (10/11/1937), assumiu no dia seguinte o cargo de interven­tor federal na Bahia, em caráter interino, subs­tituindo o governador Juraci Magalhães, então em conflito com Vargas.  Além de manter a or­dem pública como interventor, determinou a criação da estância hidromineral de Itaparica, a reorganização do Corpo de Voluntários da Saúde Pública e a extinção da taxa cobrada por saca de café exportado. Deixou o cargo em março de 1938, sendo substituído por Landulfo Alves, e ainda nesse mês foi promo­vido a general-de-brigada.  Em 1941 assumiu a direção de artilharia do Exército.
Em junho de 1943 foi novamente nomea­do interventor federal, dessa vez no Rio Gran­de do Norte, em substituição a Rafael Fernan­des. O estado encontrava-se na ocasião atingi­do por forte seca, com a economia sofrendo as dificuldades impostas pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) aos transportes maríti­mos. Por outro lado, a indústra bélica favore­cia a exploração de minérios, e a presença de uma guarnição militar reforçada com milhares de homens e de efetivos norte-americanos no aeroporto de Parnamirim, perto de Natal, di­namizava o comércio.  Entre os atos de sua administração destacou-se a criação do De­partamento do Serviço Público, do Serviço de Pronto Socorro - entregue à Sociedade de As­sistência Hospitalar -, e do Grupo Escolar Presidente Roosevelt.
Transferido para a reserva em maio de 1945, permaneceu como interventor no Rio Grande do Norte até agosto seguinte, quando passou o cargo a Georgino Avelino.
Em sua carreira militar cursou ainda o Centro de Instrução de Artilharia da Costa.
Faleceu no Rio de Janeiro em 1966.
FONTE – FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ANTONIO FERNANDES DANTAS


Nasceu em Caicó, Rio Grande do Norte, em 18 de maio de 1881. Aos 17 anos ingressou na escola militar da praia vermelha, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Realizou curso de especialização em engenharia militar em 1920, alcançando o posto de coronel em 1933. Foi nomeado, em 25 de outubro de 1937, comandante da 6ª região militar em Salvador e executor do estado de guerra, decretado por Getúlio Vargas em todo o país. Simpatizante do integralismo, solicitou recursos do governo federal para reprimir o comunismo na Bahia. Decretado o Estado Novo em 10 de novembro de 1937, assumiu, no dia seguinte, interinamente, o cargo de interventor federal da Bahia substituindo o governador Juracy Magalhães que renunciou por divergir do golpe. Na interventoria, além da manutenção da ordem na capital, determinou a criação da estância hidromineral de Itaparica; reorganizou o corpo de voluntários da saúde pública; manteve a isenção de impostos para todas as indústrias novas no estado e extinguiu a taxa cobrada por saca de café exportado. Deixou o cargo em 23 de março de 1938. No dia 25, foi promovido a general-de-brigada. Assumiu em 1941 a direção de artilharia do exército e em julho de 1943 foi novamente nomeado interventor federal, agora no Rio Grande do Norte, em substituição de Rafael Fernandes. Transferido para a reserva em maio de 1945, permaneceu como interventor até agosto do ano seguinte, quando passou o cargo a Georgino Avelino. Foi agraciado com a ordem do mérito militar e a medalha de prata do cinqüentenário da proclamação da república. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1966.
Julio Cesar Monteiro Martins Escritor e Professor da Universidade de Pisa, na Itália e-mail: julio.monteiro.martins@gmail.com Em Facebook: https://www.facebook.com/pages/Julio-Monteiro-Martins/54990711559

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